Vencendo o desânimo



Vivemos em uma época de grandes cobranças — trabalho, estudos, vida sentimental, responsabilidades que não acabam — e isso exige de nós um esforço que ultrapassa o físico; alcança a mente, o coração e até a fé.

Mesmo tentando estar sempre ativos, fortes e prontos para tudo, existem dias em que as forças simplesmente se esgotam. O que antes era leve passa a pesar, o que antes trazia alegria se transforma em cansaço, e aquilo que fazíamos com excelência já não flui da mesma maneira. É nesse ponto que o desânimo se instala, silencioso, mas poderoso o bastante para afetar nossa visão, nossos passos e a nossa esperança.

Mas por que ficamos desanimados? Muitas vezes, tentamos carregar sozinhos aquilo que não fomos criados para carregar sem Deus. Outras vezes porque colocamos expectativas demais em nós mesmos, ou porque as circunstâncias parecem maiores do que nossa capacidade. O desânimo chega quando esquecemos que não somos fonte inesgotável — mas o Senhor é.

E como vencer o desânimo? Voltando ao lugar onde nossa alma respira: a presença de Deus. É ali que o coração se fortalece, o propósito reacende e a esperança renasce. Não é pela força do braço, mas pela graça que nos sustenta. Quando entregamos nossas cargas ao Pai, Ele renova nossas forças, ajusta nossa visão e nos lembra que não caminhamos sozinhos — nunca.

“Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças. Sobem com asas como águias; correm e não se cansam; caminham e não se fatigam.” – Isaías 40:31




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A doçura de não fazer nada

Se você tiver a oportunidade de ficar um bom período sem fazer nada, certamente seu cérebro irá te lembrar de uma série de tarefas pendentes que estão à sua espera para serem resolvidas. 

Possivelmente o sentimento desenvolvido será o de “perda de tempo”. Afinal, esse tempo poderia estar sendo usado para ler os e-mails, resolver as pendências do trabalho ou organizar e limpar a casa.

Então, ficar totalmente off de tudo não é a opção escolhida por muitos. São poucas as pessoas com o tédio como uma opção plausível, geralmente quando falamos de tédio a reação é de estranhamento. Porém, segundo neurocientistas, o tédio possui muitos benefícios eficazes para um melhor desenvolvimento do cérebro.

O cérebro é um órgão que trabalha dia e noite sem descanso, ele está sempre ativo. Até quando estamos dormindo, ele está trabalhando, organizando e “limpando” a bagunça do dia inteiro. Por isso a importância de ficar um tempo sem fazer nada.

Quais os benefícios do tédio?

Desenvolve a criatividade.

A mente, quando entra em estado de tédio, entra em um “modo padrão” que ativa a imaginação e a criatividade, gerando novas perspectivas. 

Reduz a sobrecarga cognitiva.

Age como um “detox” mental, limpando a mente do excesso de informações acumuladas ao longo do tempo.

Melhora a solução de problemas.

Quando a mente não é bombardeada por mais informações externas, ela consegue se concentrar melhor nos problemas já existentes e consequentemente desenvolver soluções eficazes para os problemas.

Desenvolve a resiliência.

Se você é uma pessoa que não tem paciência e não consegue esperar, com certeza você está precisando de um momento de tédio. Isso porque ele ensina a lidar com a espera e a falta de recompensa imediata, habilidades fundamentais para o amadurecimento cognitivo e emocional.

Estimula o autoconhecimento.

É um período onde é possível se conectar consigo mesmo, contribuindo para um bem-estar mental.

Como estimular o tédio?

Agende um tempo para descansar.

No trabalho ou mesmo em casa, crie o hábito de ficar um tempo livre, off de tudo. Aproveite esse momento para reflexão e para apreciar o céu e a natureza.

Desconecte-se:

Ficar longe dos trabalhos não significa ficar presente nas redes sociais. O ficar em modo tédio significa se desconectar dos dispositivos digitais, permitindo que a mente se recupere dos excessos de informações.

Vale lembrar que, ter tédio não é ficar com a mente vazia. Mas é permitir-se desligar de tudo que causa cansaço tanto físico como mental e ficar um tempo sem fazer nada, apenas descansando a mente e o corpo sem preocupações. É dar espaço para a criatividade, conexão e recuperação mental.

Fonte: BBC

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Fazendo boas escolhas



Constantemente fazemos escolhas na vida. Algumas são simples como, escolher qual roupa vestir ou o que comer no café da manhã. Outras possuem um peso maior, como, por exemplo, a escolha de uma profissão, de um cônjuge ou a decisão de onde se passará a eternidade, se com Cristo ou sem Ele.

Independente da escolha, a verdade é que, por mais simples que seja, ela irá causar um impacto positivo ou negativo em nossa vida. Tais como:

Crescimento pessoal: ao enfrentarmos desafios, como tomar uma decisão difícil, nos tornamos mais resilientes.

Responsabilidade: As escolhas nos levam a assumir responsabilidades por suas consequências. Isso nos torna mais conscientes e maduros.

Impacto no futuro: você já deve ter ouvido a seguinte frase: “As escolhas de hoje definem o amanhã”. Essa é uma grande verdade. Decisões relacionadas à carreira, relacionamentos e saúde causam impactos à qualidade de vida a longo prazo.

Liberdade e autonomia: poder escolher é um sinal de liberdade, é um exercício constante da nossa autonomia como indivíduos.

Mas afinal, como fazer escolhas sábias?

Há decisões que exigem uma ação rápida; enquanto outras, precisam de mais tempo para serem tomadas. Isso vai depender da situação ou da importância da mesma. Uma decisão importante, não pode ser tomada de forma precipitada. É preciso silenciar as emoções, colocar os pensamentos em ordem, analisar todos os fatores e consequências, para então colocar em prática.

Aqui estão alguns passos que ajudam na tomada de decisão:

Autoconhecimento: Antes de fazer uma escolha, se pergunte: “Essa escolha condiz com quem sou e com o que quero para a minha vida?”. Se autoconhecer é importante, pois escolhas sábias respeitam seus princípios.

Defina o problema ou decisão: Antes de fazer uma escolha, saiba o que está em pauta. Ter a ciência do que você quer resolver ou alcançar é o primeiro passo para decidir com inteligência.

Se informe: buscar informações sobre a decisão a ser tomada é muito importante. Afinal, quanto mais você souber sobre as opções disponíveis, mais assertiva será a sua decisão. Não haja pela emoção. Leve em consideração os prós e contras com base em dados.

Analise as consequências: tenha um olhar altivo, não foque apenas no presente. Reflita o impacto que essa decisão irá causar no curto, médio e longo prazo. As decisões sábias geram benefícios não só para você, como para os que te cercam.

As escolhas nem sempre trarão resultados imediatos. Mas se for uma decisão assertiva, tenha a certeza que no tempo oportuno você irá desfrutar das consequências.

Agora que você já sabe como tomar boas decisões, que tal começar a escolher algo incrível para a sua vida hoje?



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Persistência: o segredo para o sucesso

Uma das características mais marcantes das pessoas bem sucedidas é a persistência. Mas qual o caminho que devo trilhar para ser uma pessoa persistente? 

Trouxe 5 passos que irão te ajudar a obter sucesso e a não desistir dos seus objetivos. Confira:

Saiba onde quer chegar

Antes de tomar qualquer decisão, é importante traçar uma meta. Só assim você saberá quais os meios a serem seguidos para alcançar os objetivos. Além disso, ter consciência que cada passo dado precisa estar de acordo com sua capacidade de realização. Quando você planeja algo que está completamente fora do seu alcance, gera frustração, a qual leva a desistência que é a inimiga da persistência. Por isso, trace metas possíveis de serem realizadas.

Se desconecte das distrações

Fazer bom uso do tempo é fundamental para focar no que realmente importa. Geralmente as coisas irrelevantes são as que mais roubam o tempo da realização dos objetivos. Elas costumam vir para tirar o foco do que é importante e aos poucos te direciona para um caminho contrário ao da persistência. As distrações te levam a acreditar que persistir em algo que ainda não foi alcançado é uma perda de tempo. Sendo assim, não permita que as coisas irrelevantes te afastem dos seus objetivos. Busque por conteúdos que irão te impulsionar para a realização dos seus sonhos, assuntos e atividades que irão te fazer mais forte e persistente.

Tenha uma vida organizada

A organização é indispensável para ser uma pessoa persistente. Quando tudo está fora do lugar fica praticamente impossível saber qual passo dar e/ou qual caminho seguir. Uma vida organizada irá facilitar o processo da persistência. Procure organizar os trabalhos, a saúde, a mente e o ambiente em que vive. Assim você irá manter o foco e não se perderá durante a jornada.

Tire as metas do papel

Buscar pela realização das metas é tão importante quanto traçá-las. Sendo assim, agora é o momento de tornar real todas as promessas feitas no final ou começo de um novo ano. Você pode começar sendo mais persistente na realização de cada uma delas. Foque nas metas e não desista até vê-las concluídas.

Nunca pare

O segredo da persistência é nunca parar. Por mais difícil que seja o processo, desistir de cumprir as metas só irá te afastar ainda mais dos objetivos. Nem sempre você será produtivo, não serão todos os dias que você irá obter sucesso na caminhada. Porém, é importante saber que meio passo dado vale mais que nenhum. Então, todos os dias persista nos objetivos. Você pode ler conteúdos que vão te inspirar e te fazer adquirir conhecimento ou, se conectar com pessoas sábias que irão te acrescentar valor.  

A persistência é um desafio que deve ser vencido diariamente. O que você pode fazer para ser mais persistente?

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Autenticidade: agindo de forma natural

Como se posicionar ou agir em determinadas situações ou lugares? É comum termos esses questionamentos, principalmente quando a intenção é se apresentar de forma agradável e aceitável.

Diante dessas dúvidas, diria que o mais importante é buscar sempre a sua autenticidade, que te faz agir de forma genuína e leve. Te levando a viver uma vida baseada em suas crenças e valores.

Para entendermos “como agir com naturalidade”, é preciso falar um pouco mais sobre a autenticidade. A qual consiste na veracidade e originalidade de algo. Carateriza-se pela fidelidade à verdade e genuinidade. Sendo assim, uma pessoa autêntica, age conforme seus próprios valores e personalidade.

Para agir de forma natural, é preciso se autoconhecer. Conhecer seus gostos, suas habilidades, seus medos, suas características e sua personalidade. 

Uma pessoa insegura e com baixa autoestima, está propensa a seguir com veracidade os padrões sociais impostos, fazendo-a com que deixe de ser ela mesma.

E porque é difícil sermos nós mesmos?  Diariamente somos “bombardeados” com tendências, opiniões e conceitos diversos. A busca por agradar sempre os outros nos afasta da pessoa única que somos.

Por isso a importância de se autoconhecer. Quando o autoconhecimento está “em dia”, a probabilidade de você desistir de quem é, se torna mínima. Sua autoestima é elevada; pois por amor a você haverá o autocuidado. É se olhar no espelho e ter orgulho das suas marcas, da sua essência, das suas características e natureza.

A partir daí, haverá maior facilidade para se posicionar e agir em determinados lugares e situações. Pois, você se sentirá à vontade para ser você mesmo, sem ser preciso se moldar a padrões sociais.

Uma pessoa autêntica, não se intimida ao andar, sabe ouvir e filtrar as opiniões, está aberta a críticas, é respeitosa, toma decisões assertivas e diz a verdade com sabedoria . Ela está sempre segura de si e de seus ideais.

É válido ressaltar, que autenticidade não significa que você irá agir de forma incoerente. Falar sem pensar, expressando sua opinião de forma arrogante, não é algo a ser levado em consideração, por exemplo.

Se você é uma pessoa espontânea com as palavras, é preciso agir com moderação e atenção. O mesmo serve para outras situações. 

Ser quem você é, te dá o direito de buscar melhorar em muitos aspectos. Você se conhece, conhece seus pontos positivos e negativos e busca o aperfeiçoamento.

Existem meios que podem te ajudar na busca pela autenticidade, como:

  • Por meio de mentorias individuais, onde um profissional irá trabalhar de acordo com a necessidade e dificuldade do indivíduo.
  • Curso de autoconhecimento, onde profissionais do desenvolvimento pessoal irão aplicar dinâmicas de autodescoberta.
  • E dependendo do caso, um acompanhamento com um profissional da saúde (psicólogo).

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Como lidar com a frustração?

Você já ficou frustrado por não ter conseguido realizar um desejo ou expectativa?

Esse sentimento costuma ser frequente quando não entendemos que enquanto estivermos vivos, estaremos sujeitos a enfrentar os “altos e baixos” da vida.

Por mais difícil que seja aceitar os desafios, ficar frustrado e desistir dos objetivos devido a falha cometida, não é a melhor saída.

Isso me traz à memória uma frase que diz: 

“Se você encontrar um caminho sem obstáculos, ele provavelmente não o levará a lugar nenhum”.  Frank A. Clark

Parece contraditório, não é? Pois se o caminho está “obstruído” por obstáculos, como pode ser possível passar por ele e chegar do outro lado?

Quando nos deparamos com obstáculos no caminho, precisamos buscar forças para “driblar, escalar e transpor” todos eles. Fazendo isso, nos tornaremos pessoas maduras e sábias, cheias de experiências e de inteligência emocional.

Agora, se ficarmos prostrados diante das dificuldades, viveremos uma vida atrofiada.

Claro que isso não nos dá o direito de procurar problemas. Não podemos ser tolos. Mas viver fugindo com medo de errar e se frustrar não é a solução.

Por muito tempo (inclusive falo sobre isso no meu livro), eu vivi uma vida de medo. Medo de errar, de tentar o novo, medo do que as pessoas iriam falar sobre mim. Com o passar do tempo percebi que isso só estava me deixando “mirrada”, sem evolução, sem novidades de vida. Foi então que decidi me desafiar.

Durante esse processo, houveram muitos desafios que me levaram à frustração. Porém, pude experimentar também a misericórdia de Deus. Deus com todo o Seu amor, me fez entender que para crescer é preciso ser pequeno, que antes de ter a firmeza necessária para ficar de pé, iremos enfrentar algumas quedas. Mas, em hipótese alguma devemos nos prostrar e desistir de tentar de novo, dessa vez mais forte e com mais sabedoria.

Há um ditado popular que diz: “Quem não arrisca, não petisca”. Ou seja, quem não for forte e corajoso o suficiente para se levantar e tentar quantas vezes for preciso, nunca provará o sabor do sucesso.

Mas, voltando a pergunta inicial, como lidar com as frustrações? Separei algumas dicas que poderão te ajudar.

  • Trabalhe seu emocional. Ter um emocional preparado é fundamental. Busque conhecer suas emoções para que quando as frustrações virem, você saiba como lidar. Manter a calma e agir com a razão é um ponto muito importante.
  • Veja o lado bom. Como disse anteriormente, é possível aprender muito com as dificuldades. Então diante do problema, mantenha-se erguido e veja o que pode se aproveitar da situação.
  • Atenção às expectativas. Leve em consideração que nem tudo depende de você. Às vezes o que você precisa está sob o alcance de uma outra pessoa. Assim, saiba que nem sempre o que você projetou irá sair como o planejado.
  • Tente outra vez. Com a inteligência emocional desenvolvida e estando ciente que as coisas podem sair um pouco do planejado, é hora de tentar de novo. Aproveite as coisas boas que te aconteceram e agora mais forte e cheio de sabedoria levante-se e siga em frente.
  • Procure ajuda. Reconhecer as necessidades é um ato nobre. Não tenha receio de pedir ajuda. Essa atitude poderá evitar que futuras frustrações sejam vividas. 

Sendo assim, não se dê às frustrações. Somos falhos e pequenos. Mas há um Deus que é forte, fiel e grande. Se clamarmos pela ajuda dEle, Ele virá ao nosso encontro e nos fará vencer todos os desafios.

Aproveite e adquira já um exemplar do meu livro “Enquanto espero, vou…”.

Não saia daqui sem seguir o blog.

Fiquem com Deus.

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Tratando os problemas internos

Olá, tudo bem com vocês?

Se você é uma pessoa que vive uma vida cheia de afazeres, te convido para ler este texto.

É impressionante como estamos sempre envolvidos em tarefas: trabalho, trabalho e mais trabalho.

Quer seja fora ou dentro de casa, sempre há algo que deve ser feito, não é?! O pior é quando não conseguimos concluir aquilo que nos propomos a fazer. Isso pode  acontecer devido a muitos fatores. 

E quando não obtemos o “estipulado” em nossas metas, muitas vezes nos frustramos, desesperamos e nos abatemos.

O interessante é termos em mente que devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance. Talvez tentarmos ir um pouco além, mas nunca desanimar diante das adversidades que vierem nos assolar.

Falando em adversidades, me lembrei de um livro que li recentemente. O nome do livro é: “Atravessando as tempestades” de Tony Cooke. Um livro muito bom de ler, que aborda diversos tipos de tempestades (adversidades) que estamos sujeitos a enfrentar.

Um dos pontos que muito me chamou a atenção, é quando o autor fala da importância de tratarmos as tempestades interiores. Ou seja, há duas tempestades: a exterior, que são as adversidades que nos assolam externamente (perda de algo ou alguém, perseguição, calúnia, etc.), e a interior, que são as tempestades que atingem a nossa alma (medo, angústia, desespero, dúvida, solidão, etc.)

Quando não tratamos as adversidades internas, a probabilidade das externas darem certo é muito baixa. Ou seja, não adianta buscarmos solução para “acalmar” as tempestades que nos assolam externamente, se o nosso interior estiver em constante conflito. 

Uma tempestade interior muito comum, é o medo. Inclusive no meu livro “Enquanto espero, vou…” eu falo sobre a importância de encarar os medos.

O medo é uma tempestade interna que não necessariamente vem em forma de pânico. Ele pode vir como uma insegurança, ansiedade e/ou preocupação. Preocupação por algo que nem aconteceu e talvez nem aconteça. Diria que é um sentimento sofrido por “antecedência”.

Então a crença de que “você não é bom o suficiente”, que “tudo dá errado para você” e/ou “você nunca sairá dessa situação”, causam bloqueios que por mais que as tempestades externas tem sido vencidas, as internas estarão sempre se remexendo dentro de você. Trazendo mágoas, iras, depressão, desânimo, inquietação…

No entanto, há solução para as adversidades internas, para a alma angustiada, aflita e preocupada.

Em Salmos 42:11 Davi reagiu à angústia da seguinte forma:

“Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e meu Deus”.

Olha que lindo a forma como Davi confiou no Senhor e encorajou a si mesmo!

Leve em consideração essas dicas:

  • Quando as tempestades vierem te assolar, causando medo, dúvidas e preocupação, faça como Davi, se encoraje e confie no Senhor.
  • Se as adversidades te fizeram perder a paz e a harmonia com alguém, libere o perdão. Por mais difícil que seja, saiba que alimentar a ira te fará tão falho quanto aquele que falhou com você.
  • Permita-se viver um dia de cada vez. Saiba que nem sempre aquilo que te preocupa se tornará real. Caso venha se materializar, tenha a certeza que o Senhor estará com você.

Sendo assim, volto ao assunto inicial. Diante dos afazeres do dia a dia, dê sempre o seu melhor. Mas nunca se esqueça de cuidar do seu interior; não permita que as tempestades internas venham se sobrepor às externas. Saiba que tudo passa, inclusive as tempestades. 

“Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo.” Salmos 116:7

Fiquem com Deus e até a próxima.

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“Quem sou eu?” – A importância de se autoconhecer

Olá, tudo bem com você?

Vamos conversar um pouco? Vocês sabem o quanto amo refletir e falar da importância de nos cuidar (espiritualmente, física e mentalmente). Esses dias fui levada a uma forte reflexão após ler um texto que falava sobre o amor próprio.

Após essa leitura, me veio à mente o quanto nos amamos ou deixamos de amar. E isso está associado ao quanto nos conhecemos. Acho interessante, pois vivemos numa era onde o conhecimento é muito abrangente e de fácil acesso. Quando estamos com alguma dúvida sobre algo ou alguém, é possível dar um “Google” e buscar por aquilo que desejamos. No entanto, em meio a tanto conhecimento de tudo e todos, muitas vezes não sabemos quem somos.

Você já se perguntou: “Quem sou eu?” – confesso que apesar de ser uma simples pergunta, às vezes não temos uma resposta concreta. Talvez você ofereça uma resposta mais supérflua a respeito. Mas se analisada a fundo, pode causar dúvidas que te levarão à auto anulação. Isso porque quando juntado à comparação, é possível duvidar da capacidade que temos de ir e/ou alcançar muito além do que acreditamos ser possível.

Então, perguntas simples aparecem de formas amedrontadoras: “Quem você pensa que é para fazer isso?”, ou “Quem você é para alcançar aquilo?”… E de forma sorrateira você é colocado em uma posição de anulação. Você não se vê importante, não se acha capaz nem merecedor (a) de algo melhor.

E é nesse ponto que quero chegar. Quando sabemos quem realmente somos (qualidades e defeitos) e conhecemos nossos limites, aprendemos a nos valorizar e a nos amar em todos os aspectos.

Quando falo em se amar, é porque há situações da nossa vida que nos doamos tanto ao próximo, que esquecemos de cuidar de nós. Sendo que se formos analisar Mateus 22:37-39 diz:

“Ame o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Ame o teu próximo como a ti mesmo.”

Ou seja, eu preciso amar a Deus acima de todas as coisas, colocando Ele no centro da minha vida; se amar, para então poder amar o meu próximo como a mim mesmo.

Agora quem é você? A melhor coisa é dar ouvido ao que Deus nos diz. Em Isaías 43. 4 Ele diz:

“Visto que você é precioso e honrado à minha vista, e porque eu o amo, darei homens em seu lugar, e nações em troca de sua vida.”

Somos preciosos para Deus, o Senhor nos ama, Ele nos capacita para fazer aquilo que não somos capazes de fazer; Ele nos quer bem e felizes. Sendo assim, quando as dúvidas baterem à sua porta te levando a questionar quem é você, lembre-se dessas palavras.

Beijos e fiquem com Deus ♥

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Ouse voar alto

Oii, tudo bem com vocês?

Hoje venho falar sobre “voar alto”. Esse voar que me refiro, está relacionado à visão de futuro, a buscar conquistar o impossível. Sim! Conquistar o impossível…

Segundo o dicionário Michaelis da língua portuguesa, o conceito de impossível é: “algo que não é realizável, não pode ser feito”.

Poxa! Se não pode ser feito, então não adianta nem tentar fazer, certo? Errado. Concordo que há coisas que estão fora do nosso alcance, o que impossibilita a nossa ação. Inclusive, no meu livro “Enquanto espero, vou…”, abordo esse assunto. Vale a pena conferir.

Mas esse conquistar o impossível a que me refiro, é você romper barreiras para conseguir voar o mais alto que conseguir. É claro que não será fácil, e às vezes, poderá levar muito tempo; o importante é prosseguir. E é sobre isso que gostaria de me aprofundar nesse texto.

Você já parou para pensar o porquê de muitas vezes não conseguir alcançar seus objetivos?

Um dos motivos mais comuns é a comparação. Querer viver a vida do seu colega, com certeza te faz voar baixo. Imagine se uma andorinha conhecida por sua beleza, elegância e voos ágeis, decidisse abrir mão da vida de migração que leva, para viver a vida de uma águia (que está acostumada a viver uma vida solitária), só porque a águia é imponente, conhecida por sua acuidade visual e seus vôos altíssimos. Será que a andorinha sairia bem?

Com certeza não. Mas isso não significa que a andorinha voa baixo. Em termos aparentes, o voo dela pode não ser alto como o da águia. No entanto, segundo sua capacidade física e natural, seu voo é perfeito. Ou seja, o voar alto atribuído aqui, vai muito além do que se pode ver – está associado a fazer o possível e até o impossível (dentro de sua capacidade) para viver seu propósito.

Continuando com o exemplo da andorinha, apesar da sua pequena estatura, ela consegue fazer longas migrações; o que nos deixa um exemplo lindo de que não é preciso ser uma ave de grande porte, ou ter uma habilidade de caça impecável para voar e viver lindamente.

O que te impede de voar alto? Talvez você esteja atribuindo os voos rasos da sua vida à falta de oportunidades, às suas limitações ou até mesmo às longas migrações que serão preciso ser feitas para você poder ver um céu azul novamente.

É importante termos em mente que os obstáculos que enfrentamos ou iremos enfrentar, servem para abrilhantar ainda mais nossa vida. Pois ao superarmos eles, seremos conhecidos pela conquista diante daqueles desafios.

Sendo assim, não desista de lutar por seus sonhos, não pare de acreditar no seu potencial. Saiba que é de voo em voo que se alcança as mais altas nuvens. Não será de primeira, mas a cada dia você vai rompendo seus limites e vivendo os sonhos de Deus para você.

Se você ainda não adquiriu um exemplar do meu livro, não perca tempo! Clique aqui e adquira já.

Beijinhos e fiquem com Deus ♥

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Inesperado: como lidar?

Oii, tudo bem com vocês?

Um tempo atrás estava conversando com duas amigas de trabalho, e elas me sugeriram um tema para refletir aqui com vocês. O tema foi, Inesperado: como lidar?

Achei o máximo falar sobre, pois muitas vezes nós planejamos tudo, mas não planejamos ou preparamos nossa mente para lidar com imprevistos.

Então, passei um tempo refletindo e hoje decidi vir falar um pouco.

Acredito que não só eu, mas muitos de vocês já tiveram que enfrentar uma situação que não estava nos planos. Confesso que quando me deparo com situações não esperadas, fico assustada e nervosa. Afinal, parece que tudo que poderia ser feito simplesmente some do seu alcance e a única alternativa é o desespero.

Lembro quando minha família recebeu a notícia que minha avó materna estava sofrendo de uma enfermidade que os médicos não sabiam como lidar, não haviam nem descoberto o que era. Aquela notícia foi terrível. O que poderia ser feito, sendo que de início nem diagnóstico havia?!

No momento o desespero e o medo tomou conta. Depois, Deus foi dando graça e fomos nos adaptando àquela situação.

Se é fácil? Em hipótese alguma! Costumo falar sobre mudanças – A mudança nos tira da zona de conforto, nos faz romper os limites que muitas vezes nem sabemos que somos capazes de romper. Assim é lidar com o inesperado. É claro que precisamos estar preparados para situações adversas. Mas como lidar com um diagnóstico de infertilidade, por exemplo? Ou com uma notícia de perda? Existem coisas que estão fora do nosso controle. Então não cabe a nós tentarmos resolver. É preciso pedir forças a Deus para seguir em frente e viver aquilo que Ele tem para nós.

Acontece que nós queremos que as coisas aconteçam em nosso tempo e do nosso jeito. No entanto, aquilo que parece ser bom para nós, às vezes nem é tão bom assim. Mas isso só será percebido depois de algum tempo.

Gostaria de compartilhar três pontos que funcionam para mim quando me deparo com o inesperado.

• Tire um momento para refletir

Geralmente quando o “de repente” acontece comigo sou acometida de um susto muito forte. Então é nesse momento, que mesmo com lágrimas nos olhos, busco refletir sobre o que está acontecendo. Tento entender e aceitar o máximo da situação. Aceito, porém buscando alternativas de solução.

Nesse período de reflexão, consigo respirar e organizar meus pensamentos. Então, por mais cruel que tenha sido o imprevisto, consigo seguir em frente e sair da situação vitoriosa.

• Tento ver o lado positivo

Nem sempre é fácil ver os pontos positivos, ainda mais quando o inesperado trata-se de uma enfermidade. No entanto, busco pensar na solução do problema, foco sempre em sair daquela situação imprevista.

Acho essa parte mais incrível. Pois é como se aquele desespero que consumia meu interior fosse sumindo. É claro que isso tudo é um processo, e nesse processo quem é meu psicólogo e ajudante é Deus. Então lembro daquele versículo que está em Romanos 8.28 “ Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus…”. Então por mais louco que possa parecer, saiba que tudo (quer seja bom ou mau) contribuem para o bem daqueles que amam a Deus.

• Foco no presente

O mal do ser humano é querer viver o amanhã. O amanhã não existe, então porque ficar se preocupando com algo que nem aconteceu?! Quando o sentimento de desespero invade meu ser, penso assim: “Vai dar tudo certo! Um dia de cada vez! Não vou me preocupar com o que ainda nem existe!”.

E quer saber? Como isso me alivia. Às vezes é preciso pararmos e falarmos para o nosso eu: “Ei! Já deu tudo certo! Independente do resultado, saiba que será o melhor para você!”

A mensagem que quero deixar para você que foi surpreendido (a) com o inesperado é: Tudo na vida tem o propósito. Nada é por acaso. Tudo tem um porquê. E por mais difícil que seja aceitar, saiba que é o melhor para você!

Aproveito para falar do meu livro “Enquanto espero, vou…”. Nele falo o que fazer e como lidar com o processo de espera. Então não perca tempo, adquira o seu exemplar e tenha a sua vida edificada.

Beijinhos e fiquem com Deus ♥

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