Acordar cedo, fazer uma caminhada rápida no parque, voltar para casa e tomar um café sem ao menos sentir o seu real sabor. Se despedir da família e ir imediatamente para o trabalho.
Durante o percurso, se depara com um trânsito estressante, mas finalmente chega ao trabalho. Após um longo expediente, retornar para casa e já cansado (a), comer alguma coisa, tomar um banho relaxante e deitar para dormir.
A cabeça, por vezes, ainda fica ligada no trabalho, o que impede uma noite de descanso completo.
Infelizmente, esse é o resumo do dia de muitas pessoas. Refletindo sobre o quão atarefados vivemos, pude dar ainda mais valor às coisas simples.
Há uma beleza que não grita, nem implora por atenção. Ela mora no silêncio das manhãs, no cheiro do café que invade a casa sem pedir licença. Está no sol que bate na parede, na brisa que bagunça os cabelos, no som de uma risada sincera. Essa beleza está no toque leve, no olhar calmo e na presença sem pressa de ir embora.
Fico impressionada com as coisas simples da vida. Elas conseguem me chamar atenção de forma profunda. E o que mais me impressiona é que elas são tão simples, que não têm pressa alguma de serem notadas. Elas estão sempre lá, prontas para serem vistas por quem as perceberem.
Quando são notadas, conseguem tocar a nossa alma mais fundo que qualquer espetáculo. Por que será? Porque não vêm de fora.
Vem de dentro! E talvez essa seja a sua maior beleza: nos lembrar, delicadamente e de forma sucinta, que a vida vale mais no que se sente do que no que se mostra.
Sendo assim, dar uma pausa e silenciar tudo o que causa estresse e distração na vida pode ser uma ótima solução.
Você já conseguiu ver a beleza do simples hoje? Já admirou o céu e a natureza? Ou quem sabe, já saboreou o seu café com calma?
Aproveite para fazer isso hoje e perceba o quão maravilhoso é viver!
Fique com Deus e até a próxima.
ZM 