Oii, tudo bem com você?
Hoje venho falar sobre timidez. Acredito que você conhece alguém ou até mesmo é esse alguém tímido. A verdade é que quase todas as pessoas irão dizer: “Eu sou tímida!”.
Algumas delas são visivelmente acanhadas, outras, não aparentam nem um pouco, mas por se sentirem envergonhadas em algumas situações, se intitulam tímidas.
Eu sou uma pessoa tímida, que precisou lidar com esse desconforto para poder assim realizar os objetivos profissionais e pessoais. Preciso confessar que ainda estou em processo. Existem diversas situações onde ainda sou bloqueada por esse desconforto chamado “timidez”.
Posso dizer que, durante esse processo, aprendi a ter a timidez como minha aliada e não como minha inimiga. Afinal, não tem problema em ser uma pessoa introvertida, o problema é permitir que essa introversão seja tamanha a ponto de impedir você de viver grandes experiências.
Talvez soe estranho “ter a timidez como aliada”. Entretanto, quando soube lidar com ela, percebi que o fato de ser uma pessoa tímida, me permitia prestar mais atenção no que estava ao meu redor, conseguia ouvir mais e aprender mais. Com isso, pude notar que quando precisava expor meus pontos de vista, as palavras utilizadas eram mais concretas, e o fato de ser mais “quietinha”, ao levantar minha mão para que assim pudesse falar, as pessoas a minha volta davam maior crédito para minha fala, não sendo preciso alçar a minha voz, pois todos paravam para me ouvir.
Agora, o que é timidez?
A timidez tem por significado “medo”, ou seja, é um desconforto que causa medo – medo de ser rejeitado, julgado, de ser motivo de chacota. Então, esse medo gera um bloqueio social, profissional e intersocial.
Existem alguns tipos de timidez: a mais comum é a situacional. Como o nome já diz, esse desconforto é notado e/ou sentido em situações específicas, como por exemplo, ao discursar ou ter que se apresentar para um grande número de pessoas.
Outro tipo de timidez é a proposital. É quando o indivíduo, por vontade própria, não gosta de se expor, de se relacionar com amigos e até mesmo com a família. São pessoas conhecidas como “antissociais”. Não gostam de conversar, não se sentem à vontade ao sair de casa e não fazem questão de mudar o que sentem.
Por último, vemos a timidez crônica. Quem sofre com esse tipo de timidez, enfrenta um bloqueio muito grande. Bloqueio esse que impede a pessoa de se relacionar com pessoas do sexo oposto, falar em público, expor suas ideias. Geralmente, os tímidos crônicos são absurdamente introvertidos, não conseguem contar seus sentimentos, não olham nos olhos de quem está conversando, falam em baixo tom, e muitas vezes ficam paralisados diante de algumas situações.
Como vimos, há diferentes tipos de timidez. Algumas mais “relevantes”, outras muito sérias, que precisam de um cuidado e atenção maior. Sendo assim, trago algumas formas de lidar com esse comportamento.
Lembrando que, se você possui uma timidez proposital ou crônica o mais indicado é procurar um profissional da saúde para lhe aconselhar com maior propriedade.
1. Se conheça.
O autoconhecimento é muito importante – não apenas para a timidez como para tudo o que você for fazer na vida. É preciso você conhecer seus limites, saber o que realmente está lhe causando medo, por qual motivo você decidiu se afastar de todos, ter ciência de seus objetivos e sonhos, e o que é possível ser feito para obter êxito.
Falo sobre o autoconhecimento, pois em diversas situações somos pegos se auto sabotando. Então, junto com a autossabotagem vem a vitimização, e é aí que o indivíduo começa a se menosprezar. Na mente dele é impossível ser bem sucedido em um discurso e até mesmo em um círculo de amizade.
Por isso, se conheça e busque conhecimento. Afinal, se você tiver conhecimento não há porque ter medo de se comunicar.
2. Trabalhe sua exposição
Lembro de quando era preciso fazer uma apresentação escolar. Nossa, como era difícil! Foi quando comecei a trabalhar a forma que iria me posicionar diante das pessoas. Não foi fácil. Uma vez que você é tímido, só em pensar em falar em público um medo invade você.
Mas é aí que está a chave do negócio. Não tente encarar sua timidez com tudo. Vá aos poucos. Comece conversando com seus familiares e amigos. Se for o caso de discursos, estude as palavras que serão utilizadas e prepare discursos curtos e objetivos.
Trabalhe sua autoconfiança. Saiba que você é sim capaz de obter sucesso no que faz. Que por maior que seja seu medo, ninguém tem o poder nem o direito de te menosprezar.
Ao conversar, busque olhar nos olhos das pessoas, isso irá demonstrar confiança e segurança.
3. Esteja aberto a mudanças
Costumo dizer que a mudança precisa ser feita por você e para você. Se você não estiver aberto a mudanças, ficará difícil mudar.
Para isso, converse com as pessoas. Por exemplo: quando comecei o meu processo para vencer a timidez, buscava falar com pessoas que não via com frequência. Então, quando saía pela manhã para trabalhar, sempre dava bom dia para as pessoas. Pode parecer loucura, mas sempre dava certo. Afinal o que podia dar errado? A única coisa que podia acontecer era a outra pessoa não me responder. No entanto, ficaria feio para ela e não para mim.
Aos poucos, fui criando vínculos com as pessoas. Quando era da próxima vez, nem precisava falar “bom dia”, a própria pessoa vinha e me cumprimentava.
4. Seja você
Amo ser eu! Nada como ser nós mesmos, não é? Não preciso imitar ou me comparar com outras pessoas. Se você conhece alguém extrovertido, legal! Mas, você também tem seu valor sendo mais quietinho.
No entanto, não se acomode no “sou assim e não quero mudar”. Tudo que nos impede de evoluir precisa ser revisto e alterado. Nunca permita ser bloqueado pelo medo. Você pode perder muitas oportunidades incríveis por causa desse desconforto chamado timidez.
Então procure sempre evoluir, mudar, crescer…
Espero ter ajudado você. E não se esqueça de compartilhar com os amigos e de se inscrever aqui para receber tudo em primeira mão.
Beijinhos e fiquem com Deus.
Curtir isso:
Curtir Carregando...